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Saúde Pública

Ecologia das doenças

JON EPSTEIN / CENTER FOR CONSERVATION MEDICINE Catador de tâmaras em Bangladesh: eloJON EPSTEIN / CENTER FOR CONSERVATION MEDICINE

A National Science Foundation (NSF) e os National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, vão destinar US$ 16 milhões para oito novos projetos no âmbito de seu programa de Ecologia das Doenças Infecciosas, que já existe há nove anos. Os projetos vão estudar como as mudanças no clima e na biodiversidade podem estar aumentando o risco de emergência ou re-emergência de doenças causadas por vírus, bactérias e parasitas. Seria o caso, por exemplo, da expansão do letal vírus Nipah em Bangladesh, transmitido por morcegos – entre as vítimas destacam-se catadores de tâmaras que, por subirem nas árvores, têm contato com o vírus propagado pelos mamíferos voadores. “Num tempo de rápidas mudanças globais, o surgimento de moléstias infecciosas tende a ser mais comum”, disse James Collins, diretor da NSF para ciências biológicas. “Os projetos vão realizar os estudos básicos necessários para antever a iminência da eclosão dessas doenças, assim como a sua virulência e a velocidade de disseminação.”

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