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leishmaniose

A leishmaniose nas cidades

Cães paulistanos: também infectados

MIGUEL BOYAYANCães paulistanos: também infectadosMIGUEL BOYAYAN

Entre os 427 cães atendidos na última década, em 117 o Serviço de Dermatologia do Hospital Veterinário (Hovet) da Universidade de São Paulo detectou anticorpos contra o protozoário que causa a leishmaniose visceral. Além de provocar lesões na pele, a doença afeta o fígado, o baço e a medula óssea – e pode matar. A leishmaniose já foi considerada enfermidade rural, transmitida por insetos do gênero Lutzomyia como o mosquito-palha, que vive em florestas. Mas nas últimas décadas vem se aproximando de grandes cidades (ver Pesquisa FAPESP nº 151). Segundo Carlos Larsson, chefe do Serviço de Dermatologia do Hovet, é pouco provável que os cães tenham contraído a doença na capital paulista. Alguns, porém, parecem ter sido infectados em municípios da Região Metropolitana de São Paulo, como Cotia e Embu (Agência USP de Notícias). A presença de animais doentes nas cidades eleva o risco de transmissão para pessoas.

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