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No deserto de cristal

Expedição Deserto de Cristal/UFRGSForam 44 dias sob temperaturas que variaram entre -25º e -40ºC. Oito pesquisadores brasileiros, liderados pelo glaciologista Jefferson Cardia Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), passaram o Natal e o Ano-Novo na Antártida para coletar amostras de gelo em colunas escavadas a até 95 metros de profundidade, que poderão ajudar a entender o impacto que a ação do homem gerou na atmosfera nos últimos 250 anos. Batizada de Deserto de Cristal, a expedição foi a primeira organizada no Brasil que avançou continente adentro – as anteriores permaneceram nas ilhas e na costa. Os pesquisadores montaram um acampamento a mais de 2 mil quilômetros da estação brasileira Comandante Ferraz. Parte do material foi enviada para análise na Universidade do Maine, nos Estados Unidos. Outra parte irá para o Instituto de Geociências da UFRG.

 

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