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Ponte com o Maranhão

Ponte com o Maranhão

laura_fapemalaurabeatrizA FAPESP e a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema) firmaram um convênio de cooperação científica e tecnológica. Serão investidos R$ 3 milhões, divididos entre as duas instituições, nos setores de engenharia espacial, saúde e ambiente, nanotecnologia, biotecnologia e biociências, biocombustíveis e agronegócios, arquitetura e urbanismo e área social, ao longo de cinco anos. A chamada de propostas deve ser lançada neste mês. “Já temos cooperação com instituições do estado de São Paulo, especialmente em engenharia espacial e neurociência”, disse o diretor presidente da Fapema, Sofiane Labidi. “Agora queremos ampliar esse contato que será muito útil para os pesquisadores dos dois estados.” Labidi foi recebido pelo presidente da FAPESP, Celso Lafer, pelo diretor presidente, Ricardo Brentani, pelo diretor científico, Carlos Henrique de Brito Cruz, e por Sedi Hirano, membro do Conselho Superior da Fundação. Celso Lafer destacou que a transferência de experiência às demais fundações de amparo à pesquisa é uma ação considerada importante pela FAPESP, instituição com 47 anos. “Hoje, de 18% a 20% dos pesquisadores que recebem apoio da Fundação vão trabalhar com ensino e pesquisa em outros estados”, disse. “É uma contribuição que temos muito prazer em dar.” Segundo Brito Cruz, o principal objetivo do convênio – criar condições para que os cientistas paulistas colaborem com os maranhenses – vai ao encontro das políticas da Fundação. “Nossa política na FAPESP é fazer com que os cientistas de São Paulo cooperem com os melhores pesquisadores de outros lugares. Tem-se falado muito na necessidade de criar redes. O melhor modo de fazê-las é articular convênios como esse”, afirmou.

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