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Tecnociência

Estufa para proteger citros

HENRIQUE SANTOS

Laranjas preservadas em coleção do IAC HENRIQUE SANTOS

Uma estufa especial, construída pelo Instituto Agronômico (IAC) de Campinas em uma área de 2.400 metros quadrados na cidade de Cordeirópolis, no interior paulista, vai abrigar cerca de 30% da coleção de 1.700 plantas vivas usadas nas pesquisas de melhoramento genético de citros, grupo vegetal que abrange laranjas, limões, tangerinas, limas e pomelos. A partir dessa coletânea, é possível identificar as características agronômicas e comerciais desejáveis e, por meio de cruzamentos, desenvolver variedades de citros com melhor resistência a pragas e doenças, sabor, cor e aroma apreciados pelos consumidores e com o necessário tempo de prateleira para o comércio. A estufa foi criada para garantir a preservação dos materiais indispensáveis à pesquisa agrícola, especialmente da ação de pragas e doenças como o greening, que obriga à destruição total das plantas. Plantas mais velhas, que não têm cópias em clones novos, já foram encaminhadas para o sistema protegido. Cada exemplar fica em um vaso de 65 litros.

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