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Um alerta sobre células-tronco

Vistas como a mais recente esperança de novos tratamentos contra doenças incuráveis, as células-tronco padecem de um sério problema: a escassez de diversidade genética nas linhagens mais pesquisadas, alertaram nove especialistas dos Estados Unidos, da República Checa e da Espanha em uma carta publicada em 16 de dezembro na revista  New England Journal of Medicine. Com base em análises genéticas realizadas na Universidade de Michigan, Estados Unidos, eles argumentam que a maioria das células-tronco estudadas pertence a pessoas com ancestrais no norte e oeste da Europa ou no Oriente Médio – apenas duas linhagens eram do leste da Ásia. Os dados coincidem com a origem das variedades mais usadas de células, que provavelmente saíram de Israel e da Espanha, mas preocupam porque podem limitar a pesquisa e suas potenciais aplicações médicas. O que fazer? Ampliar o número de doadores de células-tronco e disseminar linhagens de populações ainda  pouco representadas nas pesquisas, de modo a determinar como a ancestralidade pode influenciar a evolução e o tratamento de doenças.

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