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Avalanche nanofotônica

Avalanche nanofotônica

IBMArranjo nanofotônico sobre chip de silícioIBM

Um dispositivo chamado de célula nanofotônica de avalanche, desenvolvido por pesquisadores da IBM, poderá ser um elemento-chave para integrar a tecnologia de silício a sinais ópticos infravermelhos, o que pode representar no futuro a substituição dos sinais elétricos dos fios de cobre por circuitos de silício nos chips que se comunicam por meio de pulsos de luz. Quando essa mudança ocorrer, haverá tanto um ganho de velocidade para os computadores como na eficiência da energia utilizada. Para isso, os pesquisadores usaram uma célula fotoelétrica de germânio, um semicondutor utilizado na fabricação de processadores de computador, capaz de detectar sinais de baixa potência óptica a uma velocidade muita alta. O efeito avalanche do germânio começa com um pulso de luz que libera elétrons, que por sua vez vão liberando outros, fazendo o sinal original se tornar enormemente amplificado. A célula fotoelétrica é capaz de receber sinais de informação óptica a 40 Gbps (gigabits por segundo). Em relação a outros protótipos de fotodetectores anteriormente desenvolvidos, os pesquisadores conseguiram reduzir em 70% o ruído da amplificação por meio de um trabalho de engenharia e nanofotônica.

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