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no fundo do mar

Expresso submarino

ladder project/whoi alvin groupAnêmona vive sobre lava solidificadaladder project/whoi alvin group

Uma erupção no fundo do mar fez a alegria da bióloga Lauren Mullineaux, da Instituição Oceanográfica Woods Hole, nos Estados Unidos. Sua equipe embarcava num projeto para investigar os processos físicos responsáveis pela dispersão da biodiversidade marinha, quando a erupção no leste do oceano Pacífico eliminou a vida da região de estudo. O experimento natural permitiu aos pesquisadores acompanhar a recolonização dessa área de fumarolas hidrotermais – fissuras no assoalho do oceano em que a água se aquece em contato com rochas vulcânicas. Diferentemente do que se pensava, viram que as espécies que se estabeleceram não vinham da fumarola vizinha, mas de mais de 300 quilômetros. Mais inesperado foi descobrir que são as larvas que viajam, não os adultos (PNAS). Resta descobrir como. Jatos no fundo do oceano que se movem 10 centímetros por segundo demorariam mais do que o tempo necessário para que as larvas virem adultas. “Ou as larvas usam outro transporte ou vivem mais do que pensávamos”, disse Lauren à agência de notícias da Fundação Nacional de Ciência (NSF).

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