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estagnação

O risco da estagnação

A produção científica do Japão permaneceu relativamente estável nos últimos 10 anos. Cresceu de 72 mil artigos em 2000 ante 78,5 mil no ano passado, reduzindo a participação do país no total mundial de 9,45% para 6,75% no período, de acordo com a base Thomson Reuters. No mesmo período, a China viu sua produção científica aumentar quatro vezes em termos absolutos. O alerta foi dado por um relatório da empresa Thomson Reuters sobre o desempenho da pesquisa nipônica. Embora o Japão tenha universidades de classe mundial e vários ganhadores do Prêmio Nobel, o relatório apontou pontos vulneráveis da estratégia do país para manter-se competitivo. Um deles é um certo isolamento, que se traduz num número limitado de colaborações internacionais. Os índices de citação dos artigos japoneses nas revistas da base Thomson Reuters estão abaixo dos demais países do grupo dos sete mais ricos  – e 2% abaixo da média mundial no período de 2005 a 2009. Segundo Jonathan Adams, diretor de avaliação de pesquisa da Thomson Reuters, a pesquisa no Japão é muito orientada por demandas e atividades domésticas e ainda pouco se vale das oportunidades de inovação em potenciais parcerias com seus vizinhos emergentes da Ásia e do Pacífico.

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