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Veredicto: inocente

Veredicto: inocente

Não há dúvidas sobre “o rigor e a honestidade” dos cientistas da Unidade de Pesquisas Climáticas (CRU, na sigla em inglês) da universidade britânica de East Anglia, segundo sindicância encarregada de investigar uma rumorosa acusação de manipulação de dados. O escândalo eclodiu em 2009 com o vazamento de e-mails de Phil Jones, diretor da CRU. Numa das mensagens, datada de 1999, ele parecia sugerir um estratagema para “mascarar as quedas das temperaturas”. O episódio foi utilizado numa campanha que buscava pôr em dúvida a consistência da ciência do clima e desqualificar os relatórios do Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas. A CRU também foi acusada de não disponibilizar para a comunidade científica dados de temperatura de seus arquivos. Mas a sindicância, liderada por Muir Russell, ex-diretor da Universidade de Glasgow, rechaçou as alegações. “Qualquer pesquisador independente pode acessar os dados das fontes primárias e fazer sua própria análise de tendências das temperaturas”, disse o relatório. Os responsáveis pelo inquérito, contudo, criticaram os cientistas de East Anglia por serem “pouco cooperantes e muito defensivos” na investigação.

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