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Radiação pessoal

Radiação pessoal

OPTOVAC E EDUARDO CESARImagens da câmera da OptovacOPTOVAC E EDUARDO CESAR

Durante a recente epidemia de gripe H1N1 era comum ver, pela televisão ou internet, imagens, principalmente em aeroportos no exterior, com o espectro de radiação eletromagnética, ou o nível do calor emitido pelos passageiros, o que poderia indicar a presença da doença. As imagens são geradas por câmeras térmicas produzidas por cerca de 25 empresas no mundo. Agora esse tipo de equipamento passará a ser produzido também no Brasil pela empresa Optovac, que desenvolveu e acaba de lançar sua primeira unidade comercial. “A nossa câmera capta nuances de temperatura em um amplo número de aplicações, como no monitoramento de grandes áreas, porque pode ver mesmo na ausência de luz e a grandes distâncias, na medicina, para detecção de gripes, e para uso militar”, diz o físico Henrique Nobre, sócio da Optovac, empresa sediada em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo. Ele explica que a empresa constrói toda a câmera, inclusive as lentes, e importa o sensor de captação de imagem (ver Pesquisa Fapesp n° 157). O preço médio da câmera é de R$ 15 mil, valor que varia segundo as configurações da máquina. O Exército brasileiro foi o primeiro comprador.

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