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o gás da vida

Oxigênio, o gás da vida

O aparecimento rápido de um grande número de formas de vida complexa no período Cambriano, entre 540 milhões e 480 milhões de anos atrás, pode estar relacionado com flutuações nos níveis de oxigênio (O2) nos oceanos. A partir dos níveis de carbono, enxofre e molibdênio medidos em rochas dos Estados Unidos, da Austrália e da Suécia, pesquisadores da Universidade da Califórnia em Riverside, Estados Unidos, conseguiram inferir a quantidade do gás presente nos mares no momento em que ocorreu a deposição de sedimentos calcários e argilosos (Nature). Segundo o estudo, os oceanos se tornaram ricos em O2 há 600 milhões de anos, mas entraram numa fase de pouco oxigênio 499 milhões de anos atrás, que durou no máximo 4 milhões de anos. “Essas flutuações moldaram, talvez de forma dominante, a evolução inicial dos animais do planeta ao estimular extinções e limpar o caminho para que novos organismos tomassem seu lugar”, afirma Timothy Lyons, autor do trabalho.

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