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Estratégias

No espaço, longe da crise

esaRepresentação gráfica de Ariane 6: foguete será mais barato e flexível e deve operar a partir de 2021esa

Apesar da crise, 20 ministros da Ciência de países da Europa e Canadá aprovaram um orçamento de € 10 bilhões para programas da Agência Espacial Europeia (ESA) entre 2013 e 2017. Os investimentos garantem os estudos para construir o novo foguete Ariane 6, substituto a partir de 2021 do Ariane 5, mas com configuração mais barata e flexível, e prosseguir com o desenvolvimento do lançador Ariane 5 ME adaptado, que deve operar a partir de 2016. O objetivo é manter a Europa competitiva no mercado de foguetes, com uma tecnologia capaz de levar cargas mais pesadas (dois satélites com um peso total de 11 toneladas, 20% a mais do que a capacidade atual) e ser usada em missões mais complexas, como a exploração de planetas, graças a um sistema inovador de reignição.“O Ariane 6 nasceu hoje”, disse o porta-voz da ESA Franco Bonacina, segundo a agência Associated Press. Os ministros também deram sinal verde para que a Europa forneça o módulo de serviço da nova nave da Nasa, o Orion Multipurpose Crew Vehicle (MPCV), como uma contribuição para as operações da Estação Espacial Internacional entre 2017 e 2020. A decisão é estrategicamente importante para a Europa, pois permitirá a cooperação entre as duas agências em sistemas de transporte espacial tripulado no futuro.“É a primeira vez que ESA e Nasa trabalham juntas construindo
um veículo desse tipo”, disse Bonacina.

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