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Agronomia

Crescimento cítrico

Pesquisadores do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) comprovaram que as rizobactérias podem ser uma ferramenta eficiente para o crescimento de plantas cítricas. Os resultados dos experimentos desenvolvidos no interior de São Paulo estão no artigo “Rizobactérias e promoção do crescimento de plantas cítricas”. As rizobactérias têm sido citadas numa série de trabalhos como beneficiadoras de uma gama de espécies vegetais, dentre elas a abóbora, alface, feijão e trigo. A citricultura, em São Paulo, ocupa uma área de 770 mil hectares, mais de 70 % da área ocupada por essa atividade no país. Com base nessas informações, o objetivo do estudo foi verificar a ocorrência e a densidade de bactérias do grupo fluorescente do gênero Pseudomonas na rizosfera de diferentes espécies de plantas cítricas mantidas em condições de viveiro e de campo, além de selecionar isolados bacterianos como promotores de crescimento de citros. Ao todo, foram testados dez isolados de Pseudomonas do grupo fluorescente, 13 de Bacillus e sete de outras bactérias rizosféricas em porta-enxertos utilizados na citricultura: tangerineira ‘Cleópatra’ (Citrus reshni), limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia) e limoeiro ‘Volcameriano’ (Citrus volkameriana). As Pseudomonas fluorescentes apresentaram comportamento instável quanto à promoção do crescimento de plantas cítricas. Porém, dependendo do porta-enxerto, sete isolados de Pseudomonas, um de Bacillus e um de outra bactéria rizosférica tiveram efeito benéfico sobre a matéria seca de raízes e da parte aérea das plantas. A conclusão: isolados bacterianos de Pseudomonas fluorescentes, Bacillus e outras bactérias rizosféricas podem agir como promotores do crescimento de plantas cítricas.

Revista Brasileira de Ciência do Solo, VOL. 28, Nº6, Viçosa,  NOV./DEZ. 2004

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