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Biota-FAPESP Educação VIII

Biota-FAPESP trata dos ambientes costeiros e marinhos

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O penúltimo encontro do Ciclo de Conferências Biota-FAPESP Educação abordou os ambientes costeiros e marinhos, áreas composta por praias, costões rochosos, dunas e falésias que se estendem por uma faixa litorânea de cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados (km²), do litoral de cabo Orange, no estado do Amapá, ao singelo curso d’água de Arroio Chuí, extremo sul do Rio Grande do Sul.

Pouco conhecidos, esses ambientes abrigam grande diversidade de espécies. Estima-se que existam 2,2 milhões de espécies marinhas, das quais apenas 9% foram descritas. “Significa que desconhecemos mais de 90% da biodiversidade de nossos ambientes costeiros”, disse a bióloga Mariana Cabral de Oliveira, da USP, uma das palestrantes convidadas.

Ao mesmo tempo, as altas taxas de extinção, induzidas pelas atividades humanas, como a sobrepesca, poluição e urbanização, têm contribuído para que o trabalho de identificação das espécies marinhas se torne ainda mais difícil. Estudos estimam que a atual comunidade científica internacional precisaria de aproximadamente 360 anos e US$ 263 milhões apenas para identificar essas espécies.

Para saber mais sobre o potencial desse universo debaixo d’água, constituído por ecossistemas extremamente ricos e complexos, assista ao vídeo com o resumo das palestras, que contou com a participação da bióloga Maria de los Angeles Gasalla e do químico Roberto Berlinck, ambos da USP.

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