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camuflagem

Inspirados no polvo

Daniel bueno Uma das características mais marcantes de polvos e lulas é a capacidade de mudar a própria cor da pele para se camuflar no ambiente por meio da contração e expansão dos músculos. Esse movimento faz modificar a quantidade ou o tipo de pigmento em células da pele conhecidas como cromatóforos, alterando o padrão de cor do animal. Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, conseguiram reproduzir esse efeito na superfície de um polímero – uma espécie de elastômero – usando um campo elétrico para controlar a tensão no material. Tintas embebidas no polímero responderam à tensão, permitindo que padrões previamente estabelecidos fossem exibidos. Os autores do estudo, liderados pelo engenheiro mecânico Xuanhe Zhao, demonstraram que os padrões produzidos, tais como letras e figuras, podem ser exibidos e apagados numerosas vezes. Esses polímeros poderão, no futuro, originar displays flexíveis em substituição às atuais telas de notebooks, tablets e smartphones (Nature Communications, 16 de setembro).

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