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FAPESP Week

Simpósios internacionais

FAPESP Week Munich: contatos promissores nas áreas de fotônica, energia e química

Heitor Shimizu / FAPESPFAPESP Week Munich: contatos promissores nas áreas de fotônica, energia e químicaHeitor Shimizu / FAPESP

A FAPESP realiza em novembro mais uma edição do simpósio internacional FAPESP Week. O evento será sediado na Universidade da Califórnia, nos campi de Berkeley e de Davis, nos Estados Unidos, com apoio do Wilson Center. Entre os dias 17 e 21, pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, de instituições paulistas e norte-americanas, terão a oportunidade de estreitar contatos e promover colaborações. Em abril, Beijing, na China, sediou a primeira FAPESP Week de 2014. No mês passado, o evento foi realizado em Munique, na Alemanha. “Os simpósios têm a capacidade de dar visibilidade para a ciência feita em São Paulo e de conectar nossos pesquisadores com o mundo”, disse Marcelo Knobel, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador adjunto de Colaborações em Pesquisa da Fundação. A FAPESP Week Munich foi realizada no Deutsches Museum entre os dias 15 e 17 de outubro. Reuniu cerca de 170 pessoas, entre representantes do governo alemão, do governo do estado da Baviera, da FAPESP e de instituições de ensino e de pesquisa dos dois países. A FAPESP assinou dois novos acordos de cooperação durante o simpósio.

O secretário de Energia dos Estados Unidos, Ernest Moniz, e o presidente da FAPESP, Celso Lafer, em Washington: colaboração em pesquisas sobre a Amazônia

Michael Darden / Brazil Institute, Wilson CenterO secretário de Energia dos Estados Unidos, Ernest Moniz, e o presidente da FAPESP, Celso Lafer, em Washington: colaboração em pesquisas sobre a AmazôniaMichael Darden / Brazil Institute, Wilson Center

O primeiro com o Ministério da Educação e Pesquisa da República Federativa da Alemanha e o segundo com a Universidade de Münster. “Muitos pesquisadores do Brasil combinaram de continuar as conversas com grupos alemães, principalmente nas áreas de fotônica, energia e química”, ressaltou Knobel. Ludwig Spaenle, ministro de Educação, Ciência e Artes do estado da Baviera, destacou a importância da internacionalização da pesquisa. “Estamos procurando parceiros de peso e há muitos em São Paulo”, disse. Também em outubro, a FAPESP e o Departamento de Energia dos Estados Unidos organizaram um simpósio em Washington para fazer um balanço das pesquisas em curso do experimento Green Ocean Amazon – chamada de projetos feita em 2013 pelas duas instituições e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). O encontro aconteceu no dia 28 de outubro e reuniu mais de 120 cientistas, especialistas em conservação da biodiversidade e jornalistas. “Precisamos dos melhores cientistas para compreender as mudanças que ocorrem nas florestas tropicais”, disse Ernest Moniz, secretário de Energia dos Estados Unidos. O presidente da FAPESP, Celso Lafer, destacou o caráter científico e diplomático da parceria. “São pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos que compartilham valores ligados aos méritos da investigação científica. Em um mundo cheio de tensões, isso é algo que faz desse tipo de esforço também um esforço relacionado à construção do conhecimento e da cooperação”, disse.

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