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Reconhecimento

Brito Cruz recebe Ordem do Império Britânico

Diretor científico da FAPESP é o primeiro brasileiro nos últimos 10 anos a receber o título

Diretor científico da FAPESP é o primeiro brasileiro nos últimos 10 anos a receber o título, em reconhecimento pelo trabalho no fortalecimento da cooperação científica com o Reino Unido

Márcio Bruno, Consulado BritânicoDiretor científico da FAPESP é o primeiro brasileiro nos últimos 10 anos a receber o título, em reconhecimento pelo trabalho no fortalecimento da cooperação científica com o Reino UnidoMárcio Bruno, Consulado Britânico

Da Agência FAPESP

O diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz, recebeu na quarta-feira (20/5), a condecoração de Oficial da Ordem do Império Britânico, em reconhecimento a seu trabalho na Fundação pela ampliação e fortalecimento de parcerias para a cooperação científica Brasil-Reino Unido.

É o primeiro brasileiro nos últimos 10 anos a receber o título, que reconhece o valor do trabalho de pessoas nos campos das Artes, Ciências e Serviços Públicos. A solenidade ocorreu na residência da Cônsul-Geral Britânica, Joanna Crellin, em São Paulo.

Na cerimônia, foi destacada a participação de Brito Cruz no estímulo ao intercâmbio científico entre pesquisadores do Reino Unido e de São Paulo e nos esforços feitos em sua gestão na diretoria científica da FAPESP para o estabelecimento de acordos de cooperação em pesquisa. Hoje, a Fundação mantém 35 acordos com instituições de fomento, ensino e pesquisa e com empresas britânicas.

Ao entregar a insígnia, criada em 1917 pelo rei George V, o embaixador britânico no Brasil, Alex Ellis, afirmou que a FAPESP contribuiu para uma mudança na relação científica entre os dois países.

“A concretização de um acordo com os Conselhos de Pesquisa do Reino Unido, em 2009, foi um fato transformador, em termos de fluxo de conhecimento entre as instituições dos dois países”, disse. “A ciência não conhece fronteiras e todos estamos engajados na luta para abrir essas fronteiras, promovendo a internacionalização, à procura de conhecimento.”

Participaram da solenidade Celso Lafer, presidente da FAPESP, Eduardo Moacyr Krieger, vice-presidente, os reitores Marco Antonio Zago, da Universidade de São Paulo (USP), e Julio Cezar Durigan, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Carlos Américo Pacheco, diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), a pró-reitora de pesquisa da Unesp e conselheira da FAPESP, Maria José Soares Mendes Giannini, e Pedro Passos, também conselheiro da Fundação. Também estavam presentes membros das coordenações adjuntas da Diretoria Científica da Fundação, nas áreas de Ciências da Vida, Humanas e Sociais, Pesquisa para Inovação e servidores da instituição.

Ao receber a condecoração, Brito Cruz enfatizou a honra, a responsabilidade e o estímulo que ela representa. “Tanto do ponto de vista pessoal como institucional, este reconhecimento vem de realizações da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo ao longo de sua história e especialmente, em tempos mais recentes, do desenvolvimento da atividade de colaboração internacional em pesquisa”, disse.

“Quero compartilhar essa honra com o nosso presidente, Celso Lafer, com membros do Conselho e coordenadores da Fundação. Hoje, já vemos uma quantidade muito boa e uma qualidade excepcional de projetos de pesquisa em conjunto com o Reino Unido”, disse.

Ao encerrar seu pronunciamento, Brito Cruz destacou o atual estágio “mais complexo e completo” da cooperação FAPESP-Reino Unido, em que pesquisadores concebem, elaboram e desenvolvem projetos que têm gerado maior intercâmbio de pessoal e conhecimento.

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