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Biodiversidade

Prêmio Nacional da Biodiversidade é entregue em Brasília

Reportagem de Pesquisa FAPESP recebeu menção honrosa

Caranguejo-uçá em manguezal do litoral paulista

Eduardo CesarCaranguejo-uçá em manguezal do litoral paulistaEduardo Cesar

A reportagem Caranguejada de risco, publicada na edição de novembro de Pesquisa FAPESP, recebeu menção honrosa na categoria imprensa do Prêmio Nacional da Biodiversidade, promovido pelo Ministério do Meio Ambiente. De autoria de Carlos Fioravanti, editor especial da revista, a reportagem mostra o trabalho de pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no litoral de São Paulo para identificar e monitorar a contaminação de crustáceos por metais pesados nos manguezais poluídos.

O primeiro lugar na categoria imprensa coube à TV Amazonas, com a reportagem “Boto: da lenda à ciência, o encanto do príncipe das águas”, que divulgou trabalho do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) sobre estudo dos botos cor-de-rosa realizado na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas. Uma reportagem da RedeTV! sobre a destruição dos hábitats do tatu-bola também recebeu menção honrosa.

A cerimônia de premiação aconteceu na noite de sexta-feira (22/05), no Auditório Wladimir Murtinho, no Palácio Itamaraty, em Brasília, e teve a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foram reconhecidas iniciativas em diversas categorias. O projeto Conservação do peixe-boi amazônico na Amazônia brasileira, do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, venceu na categoria Academia e na de júri popular, com votação realizada pela internet. O Programa de Valorização do Jaborandi, da Anidro do Brasil Extrações, foi laureada na categoria Empresa. O Programa de Conservação do Mico-Leão-Preto, do Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê), ganhou na categoria Organização Não Governamental. Na categoria Órgãos Públicos, o vencedor foi o projeto Conservação e manejo do faveiro-de-Wilson, da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte. Na categoria Sociedade Civil, o primeiro lugar coube ao projeto Manejo pesqueiro do Pirarucu, da entidade indigenista Operação Amazônia Nativa (Opan).

O ecólogo Paulo Nogueira-Neto, de 93 anos, foi homenageado com o prêmio especial na cerimônia. Professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP), foi um pioneiro na formulação de políticas ambientais no Brasil ao dirigir entre 1974 e 1986 a Secretaria Especial do Meio Ambiente do governo federal.

Tanto os vencedores das categorias quanto os agraciados com menção honrosa ganharam uma obra de arte em forma de troféu criada pelo escultor mineiro Darlan Rosa, entalhada numa chapa de compensado revestido com madeira freijó.

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