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Pentaquark

Pentaquark, enfim, descoberto

Após 50 anos  de buscas:  o pentaquark, com quatro quarks e um antiquark

CERNApós 50 anos de buscas: o pentaquark, com quatro quarks e um antiquarkCERN

Uma classe incomum de partícula estudada por físicos há pelo menos 50 anos foi inesperadamente identificada por pesquisadores da Universidade de Syracuse, nos Estados Unidos, que integram um dos grupos do Grande Colisor de Hádrons (LHC), em Genebra, na Suíça. Prótons e nêutrons – que, junto com os elétrons, formam átomos – são compostos de partículas menores chamadas quarks. Cada próton e nêutron é composto por três quarks. Anunciada em julho pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), que abriga o LHC, a partícula recém-descoberta, chamada pentaquark, também forma prótons e nêutrons. A diferença é que ela é constituída por cinco quarks, ou seja,  quatro quarks e um antiquark, com carga elétrica oposta à dos quarks — uma combinação desconhecida até agora. Os quarks são partículas que se movimentam quase à velocidade da luz. Cientistas procuraram por essa partícula por pelo menos 50 anos, mas não a encontraram, o que os fez pensar que ela pudesse de fato não existir. Curiosamente, os pesquisadores a encontraram em meio a trabalhos com objetivos completamente diferentes. O estudo dos pentaquarks, que agora não são mais apenas uma teoria, poderá ampliar o conhecimento sobre as possibilidades de interação entre as partículas elementares da matéria.

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