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GlaxoSmithKline

Proteção a patentes flexível

Distribuição de remédios para prevenir doenças parasitárias em Gana

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A GlaxoSmithKline (GSK), multinacional farmacêutica com sede no Reino Unido, anunciou que vai flexibilizar sua estratégia para a proteção de patentes de seus medicamentos. A ideia é abrir mão das patentes em cerca de 50 países muito pobres, como Afeganistão e Zâmbia, permitindo que sejam fabricados livremente por empresas locais. Já em outras 35 nações em desenvolvimento, a intenção é manter a proteção à propriedade intelectual, mas facilitar acordos de licenciamento que garantam a comercialização dos remédios por preços baixos. A mudança não vale para países desenvolvidos, nem para os emergentes que estão entre as 20 maiores economias do planeta, como China, Índia e Brasil. A iniciativa deve ter um impacto pequeno nos resultados da empresa, que tem vendas limitadas em países pobres, e marca a iniciativa mais recente de indústrias farmacêuticas para enfrentar as críticas de que cobram muito caro por produtos vendidos em países pobres – outras companhias, como a Merck KGaA e a Roche, adotaram políticas semelhantes. Andrew Witty, executivo-chefe da GSK, disse à revista Nature que também considera submeter pedidos de patentes de futuras drogas contra o câncer a uma iniciativa das Nações Unidas, a Medicine Patent Pool, que negocia contratos de licenciamento em larga escala com fabricantes de genéricos para disseminar a produção de remédios em mais de uma centena de países.

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