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Brispe

Quarta edição do Brispe começa no dia 17 em Goiânia

Evento pretende discutir estratégias de estímulo à integridade científica e conduta responsável em pesquisa

A Universidade Federal de Goiás (UFG) será palco do 4º Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em Publicações (Brispe),  nos dias 17 e 18 de novembro

Banco de imagens UFG/flickrA Universidade Federal de Goiás (UFG) será palco do 4º Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em Publicações (Brispe), nos dias 17 e 18 de novembroBanco de imagens UFG/flickr

Professores, estudantes, pesquisadores e representantes de editoras científicas e de agências de fomento se reunirão nos dias 17 e 18 de novembro no campus da Universidade Federal de Goiás (UFG) para o 4º Encontro Brasileiro de Integridade em Pesquisa, Ética na Ciência e em Publicações (Brispe, em inglês). O objetivo do evento, que acontece a cada dois anos, é promover estratégias de estímulo à integridade científica e conduta responsável em pesquisa, além de fortalecer o papel do Brasil no âmbito das discussões sobre o tema no país e no exterior. O encontro conta com o apoio de diversas instituições, entre elas a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), a FAPESP, a Academia Brasileira de Ciências (ABC), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Segundo Sonia Vasconcelos, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e uma das organizadoras do evento, o Brispe evidencia o esforço do Brasil para fomentar discussões e ações sobre integridade científica e conduta responsável em pesquisa. Na quarta edição do evento, o tema será o papel dos orientadores, editores e financiadores na promoção da integridade científica. Com isso, pretende-se discutir questões éticas associadas à confiabilidade do registro da pesquisa e à dinâmica de correção desse registro por autores e editores. O papel das comissões e comitês de ética frente a desafios crescentes no campo da regulação da pesquisa também será debatido no evento. Pela primeira vez, serão apresentados trabalhos orais ou em formato de pôster sobre políticas de integridade científica, educação e pesquisa. “Essa é uma tendência nos principais eventos relacionados ao tema, dado o crescimento no volume de iniciativas educacionais e de pesquisas na área”, explica Sonia.

Outra novidade é a inclusão de rap sessions, sessões similares às mesas redondas, mas sem apresentações formais. Em um ambiente mais descontraído, essas sessões pretendem ampliar as discussões e o compartilhamento de dúvidas sobre questões éticas que permeiam a relação de autores com pareceristas, orientadores com orientandos e pesquisadores com agências financiadoras. De acordo com Sonia, tais relações envolvem aspectos éticos específicos que muitas vezes são fontes de conflitos nem sempre bem resolvidos. “Esse deverá ser um dos pontos altos do evento”, prevê Sonia. “Trata-se de uma excelente oportunidade para jovens pesquisadores compartilharem suas dúvidas.”

Em 2014, a FAPESP sediou a terceira edição do Brispe, que teve como mote as práticas de instituições para promover a integridade e a conduta responsável em pesquisas (ver Pesquisa FAPESP nº 223).

 

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