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Economia

Divórcio bilionário

E195-E2: o maior avião fabricado pela Embraer

Sergio Fujiki/Embraer

Anunciada há dois anos, a joint-venture formada por Embraer e Boeing não deverá sair do papel. No final de abril, a fabricante norte-americana de aviões anunciou a desistência do negócio, pelo qual pagaria US$ 4,2 bilhões pela bem-sucedida divisão de jatos regionais da Embraer. A Boeing alegou que a brasileira não atendeu às condições necessárias para a concretização do acordo. Já a empresa de São José dos Campos (SP), após divulgar nota em que afirma que a norte-americana “fabricou falsas alegações como pretexto para tentar evitar seus compromissos de fechar a transação”, ingressou com um processo de arbitragem na tentativa de obter uma compensação. Estima-se que a empresa tenha gasto R$ 485 milhões para separar sua área de aviação comercial dos setores de defesa e de jatos executivos.

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