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Biodiversidade

Biblioteca Mário de Andrade recebe palestra do coordenador do Biota-FAPESP

Evento terá a presença do biólogo Carlos Joly, professor da Unicamp

Carlos Joly

Léo RamosCarlos JolyLéo Ramos

Carlos Joly, professor do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB/Unicamp) e coordenador do programa Biota-FAPESP, fará uma palestra na próxima terça-feira, 26, na biblioteca Mário de Andrade sobre o histórico e as perspectivas do programa de pesquisa sobre a biodiversidade do estado de São Paulo, iniciado em 1999. O evento, gratuito, será realizado no auditório da biblioteca, às 18 horas, no centro de São Paulo.

Carlos Joly é professor titular em Ecologia Vegetal do Departamento de Biologia Vegetal do IB/Unicamp. Tem graduação em Ciências Biológicas pela USP, mestrado em Biologia Vegetal pela Unicamp (1979), doutorado em Ecofisiologia Vegetal pelo Botany Department da University of St. Andrews, na Escócia (1982), e pós-doutorado pela Universität Bern, Suíça (1994). Atua nas áreas de Ecofisiologia Vegetal e Conservação da Biodiversidade, tendo publicado 73 trabalhos em periódicos especializados, além de formar 26 mestres e 15 doutores. É o principal mentor do Programa Biota-Fapesp, tendo coordenado o planejamento, a montagem e a implantação do Programa de 1996 a 2004.

Em 13 anos, o Programa Biota-FAPESP já financiou mais de 120 projetos de pesquisa, os quais resultaram em mais de 1.100 artigos publicados em diversas revistas científicas, entre elas Nature e Science. Durante esse período, mais de 2 mil novas espécies foram catalogadas, e informações sobre outras 12 mil foram produzidas e armazenadas em sistemas de informação ambientais como o Sinbiota. Também os mapas produzidos pelo programa têm contribuído para que tomadores de decisão possam identificar melhor as áreas prioritárias para conservação e restauração da biodiversidade no estado. O programa tem continuidade garantida até 2020. De acordo com Joly, uma das propostas para a segunda fase do Biota é ampliar sua abrangência geográfica, para considerar os limites de ocorrência da mata atlântica e do cerrado, investir mais em pesquisas sobre a biodiversidade costeira e marinha e dar alta prioridade a sua vertente educacional.

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