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Estratégias

Cientistas russos vão ao paraíso

Mais de 50 mil cientistas russos ficaram até 500% mais ricos depois do abono que receberam no primeiro pagamento do ano (Nature, 30 de janeiro). Disposta a pôr um fim na apatia que assola os meios científicos do país, a Academia de Ciências da Rússia resolveu brindar seus funcionários com um reajuste salarial sem precendentes – e compatível com a promessa do governo de retomar o desenvolvimento científico.

Foi assim que os 1.250 membros efetivos e correspondentes da Academia — a elite dos pesquisadores russos — viram seus salários quintuplicar, passando, nas faixas salariais mais altas, de 4 mil para 20 mil rublos (o equivalente a US$ 630 dólares). Os pós-doutorados e professores assistentes tiveram seus salários triplicados, passando a ganhar respectivamente 900 e 1.500 rublos mensais. Técnicos, jovens pesquisadores e trabalhadores de laboratório também receberam aumentos substanciais. Se a criatividade renascer com a mesma força da alegria que os holerites despertaram, o futuro da ciência russa será, no mínimo, radiante.

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