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Etologia

As teias da inteligência

Capacidade de memorizar informações permite às aranhas aprimorar seus hábitos instintivos de caça

EDUARDO CESARA aranha-gigante (Nephilengys cruentata) fêmea, com o macho no dorso: comportamentos similares ajudam a definir parentescoEDUARDO CESAR

Indiferente à correria da meninada no jardim, um garoto de 13 anos observa os movimentos delicados de uma aranha em uma teia construída entre as folhas de um arbusto. Está tão atento que não se deixa perturbar nem mesmo pelo calor intenso do verão de Alexandria, cidade do Norte do Egito, à beira do Mediterrâneo. Por curiosidade, o quase adolescente captura um gafanhoto e o coloca na teia, para em seguida puxar o caderno e anotar em detalhes o que a aranha faz com o inseto que se torna sua refeição. Nascia naquela tarde uma paixão que permaneceria latente quase duas décadas antes de se realizar: o então garoto egípcio, César Ades, hoje com 60 anos, tornou-se uma das maiores autoridades brasileiras em etologia, o estudo do comportamento animal.

A vontade de entender o comportamento animal o levou a comprovar, por meio de experimentos em laboratório, que as aranhas são capazes de aprender e aperfeiçoar instintos básicos como os ligados à caça e à construção da teia, vistos geralmente como uma habilidade inata e inalterável. “Certamente, os instintos funcionam como uma espécie de pré-programação da mente”, afirma Ades, diretor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). “Mas também há janelas para a aprendizagem nesse pré-programa.” Segundo ele, a capacidade de aprender talvez seja uma característica própria do sistema nervoso, que, por meio da experiência, permitiria a adaptação aos desafios do ambiente.

Ades não defende sozinho essa idéia, que pode alterar até a forma como se pensa a inteligência humana, além de atestar a flexibilidade do instinto – ao menos – das aranhas. Se esses animais de oito pernas são mesmo capazes de aprender, talvez deixem de ser apenas bichos repugnantes, que despertam medo e terror. Pode ser que nem todos consigam se livrar dos preconceitos e reconhecer a delicadeza e a elegância de uma caranguejeira ou de uma viúva-negra, mas talvez seja possível pensar duas vezes antes de esmagar a atrevida que surgiu de trás da cortina.

Leões em miniatura
Numa linha de trabalho paralela à de Ades, o biólogo norte-americano Robert Jackson, da Universidade Canterbury, na Nova Zelândia, chegou a outras descobertas sobre a capacidade de aprendizagem das aranhas. Jackson investigou os hábitos de caça de um grupo de aranhas papa-moscas tropicais do gênero Portia, comuns na África, na Ásia e na Oceania. Essas aranhas, que raramente alcançam 1 centímetro de comprimento, são mais espertas do que seu tamanho permite supor. Com quatro pares de olhos, maiores e mais eficientes que os de outras espécies de aranhas, as papa-moscas colhem informações visuais do ambiente bastante precisas e traçam estratégias de caça dignas do leão, um predador por excelência.

Também são hábeis a ponto de alterar sua estratégia de caça frente a uma presa que lhes ofereça mais perigo – por exemplo, uma aranha mais agressiva como a cuspideira do gênero Scytodes. Em vez de atacar a cuspideira em linha reta, o que poderia ser fatal, a Portia recua, dá a volta e, em seguida, toma de assalto a sua presa por trás, como um general diante de um exército mais poderoso. Os resultados mais recentes da pesquisa de Jackson atraíram a atenção dos cerca de 450 especialistas que participaram em agosto da Conferência Internacional de Etologia, realizada em Florianópolis, Santa Catarina.

As pesquisas de Ades e de Jackson se completam. E deixam claro: as aranhas são capazes de memorizar informações e aprender com as experiências vividas. Dificilmente se conseguiria treinar uma aranha a pressionar uma barra para receber uma gotinha de água, como fazem os ratos de laboratório. O aprendizado das aranhas – e de qualquer animal, enfim – parece ocorrer dentro de certos limites, determinados pelo número e pela organização das células nervosas (neurônios). O sistema nervoso das aranhas tem apenas alguns milhares de células, insuficientes para cobrir a cabeça de um alfinete, enquanto o ser humano ostenta cerca de 100 bilhões de neurônios.

Os experimentos sobre a capacidade de aprendizado das aranhas se chocam com uma visão comum até mesmo no ambiente científico, que separa de maneira radical, em categorias estanques, o que é inato ou instintivo do que é fruto de aprendizagem. Um exemplo claro de instinto é o comportamento da rainha das formigas saúvas, a içá. Depois da revoada e do acasalamento, ela arranca as asas com um movimento das patas e cava um ninho subterrâneo: o ato de arrancar as asas ocorre no momento apropriado, sem necessitar de treino. No outro extremo, aparecem os comportamentos flexíveis, a exemplo dos chimpanzés da Costa do Marfim, na África, quebrando nozes: levam anos para adquirir – talvez por imitação – a habilidade de segurar a noz com uma mão enquanto com a outra aplicam um golpe com uma pedra ou um pau que serve de martelo. “Essa forma de avaliar o comportamento considerava o instinto como uma espécie de pré-programa inalterável e isolado da capacidade de aprender”, afirma Ades.

Hábitos herdados
Incomodado com essa interpretação simplista, o pesquisador encontrou nas aranhas um modelo capaz de demonstrar a existência de flexibilidade em comportamentos supostamente fixos. Predadoras natas, sempre foram consideradas seres essencialmente instintivos. Mas agora se pode pensar que os padrões instintivos nem sempre são rígidos como se imaginava, já que aranhas como as que fazem teias entre as roseiras do jardim ou passam despercebidas nos cantos das paredes são capazes de modificar seu comportamento.

Mesmo assim, as aranhas não esquecem o passado da própria espécie. Ao mesmo tempo que se mostram aptas a modificar hábitos antigos, parecem manter ainda hoje alguns dos comportamentos dos antepassados mais distantes. Mesmo sem predadores por perto, algumas espécies não deixam de construir uma proteção de seda ao redor de seus ovos. Foi o biólogo Hilton Ferreira Japyassú, ex-aluno e atual colaborador de Ades, quem descobriu os limites da flexibilidade de alguns comportamentos das aranhas. Além das descobertas, o trabalho resultou na elaboração do EthoSeq, um programa que permite a análise evolutiva de conjuntos de atos comportamentais organizados em seqüência – funcionou não só com as aranhas, mas também com gatos e aves.

No Laboratório de Artrópodes do Instituto Butantan, Japyassú estudou o comportamento de caça de outra aranha encontrada nos jardins, a aranha-gigante ou Nephilengys cruentata, de longas pernas de até 2 centímetros e um volumoso abdômen rajado de laranja e preto, três vezes maior que o tronco e a cabeça. Ele avaliou ainda os hábitos reprodutivos de outra espécie comum no Sul do país, a aranha-marrom (Loxosceles gaucho) – com o corpo castanho de apenas 1 centímetro de comprimento, é bem menor que a aranha-gigante, mas produz um veneno muito mais potente, letal até para os seres humanos.

A análise desses hábitos forneceu ao biólogo do Butantan dados robustos o suficiente para afirmar: similaridades ou diferenças de comportamento revelam o grau de parentesco entre as aranhas. Por essa razão, as formas mais ou menos parecidas de caçar ou cuidar da prole podem ser úteis para definir com maior precisão o vínculo – nem sempre claro – entre as 44 mil espécies de aranhas já identificadas. Além disso, revelam hábitos bastante primitivos, como o de construir uma proteção de fibras de seda para os ovos, compartilhados por algumas espécies desde que surgiram as primeiras aranhas, há 400 milhões de anos. “É a primeira vez que se mostra que o comportamento de espécies atuais pode guardar sinais tão fortes de hábitos muito antigos”, comenta Japyassú, com o aval das revistas BehaviourJournal of Arachnology, que nos últimos dois anos têm publicado os resultados mais recentes de seu trabalho.

História reconstruída
Ao mostrar que aranhas descendentes de um ancestral comum compartilham – ao menos em parte – um determinado hábito, o pesquisador do Butantan reforça o embasamento experimental de uma idéia proposta na década de 1930 por Konrad Lorenz, médico e zoólogo austríaco que iniciou o estudo do comportamento animal, a etologia. Reconhecido com o prêmio Nobel em 1973 por desvendar os padrões de comportamentos individuais e sociais dos animais, Lorenz havia afirmado no início do século passado que alguns desses hábitos – como coçar a cabeça, nos cães – poderiam ser transmitidos de uma geração a outra. Não era lá uma idéia original. O naturalista inglês Charles Darwin, o autor da Teoria da Evolução, já havia alertado para a possibilidade de o comportamento ser herdado no livro A Expressão da Emoção no Homem e nos Animais, de 1872. “Até agora, as discussões eram apenas teóricas”, observa Japyassú, “e faltavam dados empíricos que mostrassem se o comportamento de fato poderia revelar o parentesco entre as espécies.”

De modo ainda mais amplo, os trabalhos do biólogo do Butantan revelam que as pequenas unidades que compõem um comportamento, as ações, permitem reconstruir a história evolutiva de grupos distantes de aranhas, como constatou em um artigo publicado em julho no Journal of Arachnology. Comprovam ainda que até mesmo os comportamentos mais complexos – compostos por uma seqüência de ações simples e, portanto, mais suscetíveis à influência do ambiente – guardam traços do parentesco entre as espécies, como verificou em trabalho publicado na Behaviour de abril de 2002.

Assim, criam a possibilidade de adotar o comportamento como uma ferramenta auxiliar na classificação e na reconstrução da história evolutiva de outros grupos de animais, como as aves e até mesmo os mamíferos – uma tarefa científica complexa, que começou no século 18 com o botânico sueco Lineu (Carl von Linné), a partir do estudo das formas e das estruturas biológicas (morfologia), e na última década ganhou o reforço da genética. Como mesmo assim nem tudo está resolvido, novos métodos que auxiliem na classificação dos seres vivos são sempre bem-vindos.

Japyassú resolveu se dedicar ao estudo do comportamento das aranhas após assistir a uma palestra de Ades, que tem fama de lotar auditórios e falar de seu trabalho de maneira apaixonada. Por sua vez, Ades sentiu-se envolvido pelas aranhas enquanto lia o livro La Vie des Araignées (A Vida das Aranhas), do naturalista francês Jean-Henri Fabre, presente que ganhou meses antes das férias em Alexandria de um amigo de sua cidade natal, o Cairo, pouco afeiçoado ao assunto. O interesse pelo mundo dos aracnídeos só reapareceu muito depois, durante a pós-graduação em psicologia na USP, com outro presente: uma caixa com uma elegante aranha-dos-jardins (Argiope argentata), oferecida por Walter Hugo de Andrade Cunha, um dos pioneiros da etologia no Brasil.

De ventre marrom com uma faixa amarela, essa aranha se distingue por ter o dorso prateado reluzente, marca que lhe rendeu o nome de aranha-de-prata. Comum em todo o Brasil, a aranha-dos-jardins constrói a teia em arbustos expostos ao sol, perto do solo. Ela permanece imóvel no centro da teia até que um inseto se prenda na teia viscosa – é nesse momento que a aranha o ataca com uma rapidez impressionante. Foi essa espécie que nos anos seguintes proporcionou a Ades os resultados mais gratificantes.

A suspeita de que estaria em jogo um fator de memória no comportamento da aranha-do-jardim surgiu com a observação de que ela se comportava de forma diferente quando capturava rapidamente um inseto após outro. Fundamentado nos estudos do etólogo alemão Hans Peters, um dos primeiros a falar em memória das aranhas, ainda nos anos 30, Ades pensou: se fosse absolutamente instintivo e independente da experiência, o comportamento de caça deveria se repetir, sempre da mesma forma, a cada inseto capturado. Mas não era assim. De acordo com os experimentos, tão logo um inseto caía em sua teia, a aranha saía do centro em direção à presa e a picava, liberando uma dose de veneno que a paralisava  Algumas vezes, a aranha imobilizava a presa, envolvendo-a com fios de seda, antes de a transportar para o centro da teia, onde a prendia com um fio de seda. E então, lentamente, a devorava, embebendo-a em sucos digestivos.

As presas perdidas
Os experimentos que se seguiram deixaram clara a importância do fio que prendia a presa à teia: com ele, a aranha não perderia a primeira presa se outras caíssem na teia. Se Ades colocava outro inseto na teia durante essa refeição, a Argiope percebia a chegada da presa, por meio de sua vibração desesperada, e corria imediatamente em sua direção. Mas, dessa vez, não levava a mosca capturada para o centro: deixava-a enrolada em seda na periferia da teia e só a buscava bem mais tarde, após terminar a refeição interrompida.

Outros estudos mostram que a capacidade de recuperar uma presa armazenada – mesmo que imóvel e incapaz de gerar sinais que indiquem sua presença – depende da memória. Por exemplo, o etólogo holandês Nicholaas Tinbergen já havia constatado, há cerca de 50 anos, que raposas são capazes de enterrar ovos de gaivotas e os recuperar dias depois, guiadas apenas pela lembrança. Para certificar-se de que o mesmo ocorria com as aranhas, o pesquisador retirou a mosca armazenada no centro ou na periferia da teia. E se surpreendeu: mesmo depois de um intervalo de até 15 minutos, a aranha procurava a presa que deveria estar lá e não estava mais: sacudia os fios, dava voltas pelo meio da teia, depois ampliava a busca pelas bordas. Até desistir.

Havia dois tipos de roubos, que geravam reações distintas. Se perdesse uma presa guardada no centro da teia, a Argiope concentrava a busca por ali mesmo, como se soubesse que o alimento originalmente estava por lá. Quando desaparecia uma presa da periferia, seus movimentos se distribuíam pela periferia da teia. Não é tão óbvio assim: se não fosse capaz de memorizar onde guardara a presa, o animal não mostraria essa coerência e buscaria o alimento perdido, de modo indistinto, por toda a teia. Detalhe: a aranha passava mais tempo procurando as presas maiores. Evidentemente, guardar uma informação na memória facilita a sobrevivência. “Uma aranha que se lembra”, diz Ades, “consegue alimento mais rapidamente e em maior quantidade do que outra, que só reage aos estímulos presentes, sem qualquer noção dos fatos passados.”

As aranhas não aprenderiam também a construir as próprias teias? Com essa pergunta, Ades mexia em um tabu: mesmo os mais conceituados livros de referência em aracnologia afirmavam que a construção da teia independe da experiência – seria um modelo perfeito de instinto. Para verificar um possível efeito de treino, o pesquisador e sua então aluna Selene da Cunha Nogueira colocaram aranhas-de-prata em caixas horizontais. Acostumadas a construir as teias em um plano próximo da vertical, viram-se em condições inusitadas.

No início, desorientaram-se totalmente: colocavam os fios ao acaso e produziram uma teia caótica. Só depois de alguns dias é que começaram a tecer estruturas mais ordenadas, como os raios convergentes e os esboços de espirais. Semanas depois, já conseguiam construir teias completas e funcionais na horizontal. O experimento foi repetido com as mesmas aranhas após terem a oportunidade de construir a teia na vertical. Depois, forçadas a trabalhar na horizontal, foram mais ágeis do que na tentativa anterior, numa indicação de que tinham aprendido a lidar com o espaço possível.

Gatos de oito olhos
Na Nova Zelândia, Jackson investiga o hábito de caça de aranhas tropicais, em especial as que pertencem ao gênero Portia. Conhecidas como papa-moscas, essas aranhas são verdadeiros gatos de oito olhos, por causa da aparência e da acuidade visual. Com até 8 milímetros de comprimento, essas aranhas vivem em árvores e sobre paredes e não constroem teias. Em vez disso, invadem teias alheias e se alimentam de outras aranhas. Em um de seus primeiros experimentos, publicado em 1993 na revista científica Behavior, Jackson analisou como três espécies de Portia – a P. fimbriata, da Austrália; a P. labiata, do Sri Lanka; e a P. schultz, do Quênia – atuavam na captura de algumas de suas presas naturais: a aranha Philoponella variabilis, que atinge 4 milímetros de comprimento quando adulta, e uma outra um pouco maior, a Stegodyphus sarasinorum, de 1 centímetro.

Assim que chega à teia de sua vítima, a papa-moscas pára de frente para a outra aranha. A seguir, inicia uma série de movimentos com o corpo – abaixa e ergue o abdômen ou dá puxões nos fios de seda -, simulando a agitação de algum inseto preso à teia. Tão logo percebe que um dos quase 120 movimentos distintos que realiza deu resultado e chamou a atenção da dona da teia, a papa-moscas passa a repetir apenas os passos bem-sucedidos até que sua presa ingênua chegue próximo o suficiente para receber um ataque mortal. Mas a Portia se revelaria ainda mais inventiva frente a presas agressivas, como a aranha-cuspideira (Scytodes sp). Com patas dianteiras mais longas que as demais, essa aranha tropical, de corpo malhado de preto, marrom e amarelo, apresenta como característica marcante lançar sobre sua presa uma saliva colante que a imobiliza.

A equipe de Jackson colocou quatro espécies de Portia diante de aranhas-cuspideiras encontradas nas Filipinas. Uma dessas espécies de papa-moscas – a P. labiata , também originária das Filipinas – saía-se melhor na caçada, segundo artigo publicado em 1998 no Journal of Insect Behavior. Embora tivessem nascido em laboratório, sem nenhum contato anterior com as cuspideiras, as papa-moscas filipinas revelaram-se verdadeiras estrategistas. Em vez de chamar a atenção de suas presas com movimentos na teia e, em seguida, atacá-las de frente, a P. labiata atuava de modo distinto: diante do avanço da cuspideira, recuava e contornava a teia, para atacá-la por trás. Em outro teste, Jackson verificou que as papa-moscas atacavam com mais freqüência as cuspideiras pela frente quando estas seguravam os ovos com as mandíbulas e, portanto, estavam impossibilitadas de lançar a saliva pegajosa – um claro aperfeiçoamento de um hábito instintivo.

Mas nem tudo no comportamento instintivo se altera com a aprendizagem. Num trabalho recente, César Ades e dois de seus alunos, Mayra Dias Candido e Fausto Assumpção Fernandes, tentaram verificar se a aranha-de-prata gastaria menos tempo procurando as presas se as perdessem uma após a outra. Até o momento, os resultados indicam que as aranhas não desistem de capturar e de armazenar suas presas. Além disso, gastam sempre o mesmo tempo na busca, mesmo com um resultado inútil, já que durante dez vezes seguidas os pesquisadores retiraram a presa guardada. Ades percebeu que seus alunos se sentiram frustrados com esse resultado, mas ele próprio não se abateu e os consolou com uma visão positiva, lembrando que o instinto não pode ser inteiramente moldado e tanto a flexibilidade quanto a rigidez são igualmente importantes para a adaptação de qualquer organismo à realidade em que vive.

O Projeto
Estudos Psicoetológicos em Animais
Modalidade

Bolsa de Produtividade em Pesquisa (CNPq)
Coordenador

César Ades – Instituto de Psicologia-USP
Investimento

R$ 58.400,00

O Projeto
Comportamento e Evolução em Aranhas: Análise Cladística da Predação, Construção da Teia e Corte nas Famílias Araneoidea
Modalidade

Linha Regular de Auxílio a Projeto de Pesquisa (FAPESP)
Coordenador

Hilton Ferreira Japyassú – Instituto Butantan
Investimento

R$ 90.536,08

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