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O “suor” do pinhão-manso

A necessidade de aferir de forma científica o consumo de água do pinhão-manso, planta com frutos de alto potencial para produção de biodiesel, levou pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP) em Piracicaba, no interior paulista, a planejar e construir seis lisímetros de pesagem, equipamentos que medem a evaporação do solo e a transpiração das plantas, a chamada evapotranspiração. Sob a coordenação do professor Marcos Folegatti, o doutorando Danilton Flumignan construiu os lisímetros com financiamento da FAPESP. Cada lisímetro é composto por um tanque instalado no solo sobre um sistema de pesagem. Dentro de cada tanque são colocadas 
25 toneladas de terra e apenas uma planta de pinhão-manso. 
A variação de massa no sistema de pesagem determina a transpiração.  “Queremos verificar qual o consumo de água do pinhão-manso”, diz Danilton. “Para isso, vamos estudar a planta com dois tipos de irrigação, gotejamento e pivô central, além da condição de não irrigação. É um acompanhamento que deverá durar cerca de oito anos”, diz.

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