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Especial Biota Educação IV

Biota Educação aborda o cerrado

Flora do cerrado pode dar origem a fármacos | 7'01"

Constituída por diferentes tipos de paisagens, a diversidade biológica do cerrado, assim como toda a variedade de formas de vida na Terra, é “resultado da evolução mediada por processos químicos que, com o passar do tempo, tornaram-se cada vez mais complexos”, destacou Vanderlan Bolzani, professora do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara e membro da coordenação do Programa Biota-FAPESP, durante o último encontro do Ciclo de Conferências Biota-FAPESP Educação, realizado dia 16 de maio em São Paulo. O evento contou ainda com a presença da bióloga Vânia Regina Pivello, professora do Departamento de Ecologia da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo Vanderlan, as substâncias produzidas pela flora do cerrado também podem ser úteis para os seres humanos. A pesquisadora se referia especificamente aos metabólicos secundários das plantas, os subprodutos de um ciclo metabólico que se inicia com a fotossíntese, processo pelo qual as plantas transformam a energia solar em matéria orgânica. Por vezes produzidos em grandes quantidades, esses compostos secundários podem apresentar atividade biológica útil para a concepção de novos fármacos.

Para saber mais sobre esse potencial invisível do cerrado, confira no vídeo acima o resumo das palestras que abordaram também a origem, evolução e diversidade da vegetação do cerrado, a mais diversificada savana tropical do planeta. O Ciclo de Conferências Biota-FAPESP Educação é uma iniciativa do Programa Biota-FAPESP, em parceria com a revista Pesquisa FAPESP. Até o mês de novembro haverá mais seis palestras, que irão tratar dos conceitos, dos desafios e das principais ameaças relacionadas aos seguintes ecossistemas brasileiros: cerrado, caatinga, mata atlântica e Amazônia, além dos ambientes marinhos e costeiros e da biodiversidade em ambientes antrópicos urbanos e rurais.

 

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