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península de Yucatán

Cicatrizes da colisão

Representação gráfica da escarpa do 
Campeche, no 
México: sinais 
do choque do 
meteorito há 65 milhões de anos

aniel bueno Representação gráfica da escarpa do 
Campeche, no 
México: sinais 
do choque do 
meteorito há 65 milhões de anosaniel bueno

Um abismo submerso no golfo do México parece esconder vestígios do impacto do meteorito que deve ter causado 
a extinção em massa de plantas e animais há 
65 milhões de anos. 
Com imagens de sonar captadas em um navio oceanográfico, pesquisadores da Universidade Nacional Autônoma do México e do Centro de Investigação Científica de Yucatán, sob coordenação de Charlie Paul, do Instituto de Pesquisa Monterey 
Bay Aquarium (MBAR), Estados Unidos, fizeram um mapa detalhado 
de um penhasco de 
4 quilômetros (km) de profundidade e 600 km de comprimento 
próximo do local da 
queda do meteorito, na península de Yucatán.
Os pesquisadores acreditam que o sedimento acumulado sobre as rochas pode guardar registros de fenômenos como a nuvem de poeira que se seguiu à colisão do meteorito com a Terra. Segundo eles, as rochas formadas antes, durante 
e depois do impacto se espalham pelas bordas 
do abismo submarino, também conhecido como escarpa do Campeche. 
As imagens estão no Google Maps e no Google Earth. Os resultados do mapeamento foram apresentados em dezembro na reunião da American Geophysical Union (AGU), em São Francisco, na Califórnia.

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