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Giant magellan telescope

Tempo no megatelescópio

Representação gráfica do GMT, que começará a ser construído em 2015

giant magellan telescope - gmto corporationRepresentação gráfica do GMT, que começará a ser construído em 2015giant magellan telescope - gmto corporation

Um dos principais telescópios do mundo terá a participação de pesquisadores do estado de São Paulo em suas operações, resultado da integração da FAPESP ao consórcio internacional do Giant Magellan Telescope (GMT), que começará a ser construído em 2015, no Chile. O GMT entrará em funcionamento em 2021 e ampliará em cerca de 30 vezes o volume de informações acessíveis aos telescópios atualmente em operação. A FAPESP investirá US$ 40 milhões no projeto, o equivalente a cerca de 4% do custo total estimado. O investimento garantirá 4% do tempo de operação do GMT para trabalhos realizados por pesquisadores de São Paulo, além de assento no conselho do consórcio, que atualmente é composto por 10 parceiros, entre eles instituições dos Estados Unidos, Coreia do Sul e Austrália. Hernan Chaimovich, membro da Coordenação Adjunta de Programas Especiais e coordenador dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da FAPESP, disse à Agência FAPESP que estão sendo conduzidas negociações com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação para cofinanciamento e ampliação da participação de instituições de todo o Brasil. O GMT permitirá investigar a formação de estrelas e galáxias logo após o Big Bang, medir a massa de buracos negros e mapear o ambiente imediato em torno deles. Também poderá detectar exoplanetas semelhantes à Terra.

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