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energia solar

Painel solar em camadas

Células solares combinam dois materiais e aproveitam melhor a luz do sol

felice frankel/mitCélulas solares combinam dois materiais e aproveitam melhor a luz do solfelice frankel/mit

Um novo tipo de célula solar desenvolvido por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, poderá facilitar a produção de células fotovoltaicas mais eficientes que as usadas hoje em painéis solares, cujas lâminas convertem a energia do sol em eletricidade. As novas células combinam dois materiais: uma camada de silício, que forma a base para a maioria dos painéis solares atuais, e outra camada semitransparente de um material semicondutor chamado perovskita, capaz de absorver partículas de luz de maior energia. Diferentemente das células solares anunciadas há alguns meses pelos mesmos pesquisadores, em que as camadas foram sobrepostas e cada uma tinha suas próprias ligações elétricas separadas, as novas células têm duas camadas conectadas como um único dispositivo controlado por um circuito de controle (Applied Physics Letters, 24 de março). Para que o projeto avance, porém, um desafio ainda precisa ser superado: a baixa eficiência desses dispositivos. No caso de células feitas de silício, menos de um quarto da energia luminosa é convertido em energia elétrica. A versão inicial das novas células apresentou eficiência de 13,7%, enquanto as comerciais atingem 15%. Os pesquisadores dizem saber como aumentar esse número para 30%. A produção de energia fotovoltaica cresce, mas sua presença na matriz energética mundial ainda é pequena, de cerca de 1%. No Brasil é ainda menos expressiva, representa apenas 0,01% do total.

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