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NanosatC-Br1

Dois anos em funcionamento

Nanossatélite do Inpe: mais do que o esperado no espaço

léo ramosNanossatélite do Inpe: mais do que o esperado no espaçoléo ramos

O primeiro nanossatélite nacional, o NanosatC-Br1, completou dois anos de funcionamento no espaço no dia 19 de junho. Com menos de 1 quilograma de peso, o nanossatélite foi projetado e construído por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em colaboração com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. O BR1, como é chamado, continua transmitindo informações sobre a variação do campo magnético da Terra, coletadas por um dos equipamentos a bordo, um magnetômetro, para as estações de recepção do Inpe e para radioamadores do Brasil e de outros países (ver Pesquisa FAPESP nº 219). Segundo o engenheiro Otávio Durão, pesquisador da equipe de nanossatélites do Inpe, dois anos de funcionamento contínuo é mais do que o esperado: “Nossa previsão era de que o nanossatélite poderia funcionar por um mínimo de três meses e no máximo um ano”. A sobrevida é incerta. “Depende da capacidade de os componentes resistirem às partículas de alta energia do espaço.” A equipe do Inpe, coordenada pelo físico Nelson Jorge Schuch, trabalha agora no NanosatC-Br2, com mais equipamentos, alguns deles construídos no Inpe em parceria com empresas de ex-alunos, e lançamento previsto para o primeiro semestre de 2017.

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