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EUA

Menos alunos estrangeiros nos Estados Unidos

ucMO Alunos estrangeiros em evento na Universidade do Missouri CentralucMO

Um ano após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabelecer regras para reduzir o contingente de imigrantes no país, dirigentes de faculdades e universidades norte-americanas reclamam que as medidas, entre elas a de aumentar as exigências para a concessão de vistos, estão prejudicando o fluxo de estudantes estrangeiros nas instituições. Um estudo divulgado em novembro pelo Instituto de Educação Internacional (IEE) revela uma queda de 7% no número de novos alunos estrangeiros nas faculdades norte-americanas para o período letivo 2016-2017. Das 522 instituições de ensino consultadas, 45% reportaram queda nas matrículas de estrangeiros. A maior parcela provém da China, da Índia e do Brasil. No ano letivo 2016-2017, estudantes estrangeiros aportaram ao país US$ 39,4 bilhões, dos quais US$ 12,5 bilhões vieram de alunos da China e US$ 6,5 bilhões da Índia. Países como Canadá e Austrália passaram a ofertar, nos últimos anos, cursos para estrangeiros a custos menores do que os Estados Unidos. Além disso, a política anti-imigração de Trump acelerou a perda de estudantes. “À medida que se perdem esses alunos, a receita de matrícula também é impactada negativamente”, disse ao jornal The New York Times Michael Godard, reitor interino da Universidade do Missouri Central, que registrou um declínio de mais de 1.500 alunos em relação a 2016. Como os estudantes de fora pagam o dobro da taxa de matrícula cobrada dos americanos, a instituição deixou de arrecadar US$ 14 milhões no último ano.

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