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Tecnociência

Mais luz nos ambientes, com menos despesas

Só há 12 países que não têm regulamentação para impor um padrão de eficiência energética aos prédios – e o Brasil está entre eles. Num país onde a luz natural é abundante o ano todo, a grande maioria das edificações usa durante o dia forte iluminação artificial e consome uma energia que começa a escassear. “Já há 30 anos a luz solar é alternativa comum nos Estados Unidos e na Europa. É incompreensível que o Brasil, que possui condições privilegiadas para explorar esse recurso, não o faça”, diz Louise Land Bittencourt Lomardo, pesquisadora da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Em sua tese de doutoramento, ela aponta três parâmetros usados em normas estrangeiras: potência de iluminação por metro quadrado, proporção de janelas na fachada e transmissibilidade térmica das paredes. Louise compara as legislações aplicadas nos Estados Unidos, na Jamaica e em Portugal e aponta medidas simples para os projetos arquitetônicos que economizam energia. A partir desse trabalho, a Coppe asssinou um convênio com as universidades alemãs de Colônia e Berlim, para instalar o Núcleo de Referência em Prédios de Alto Rendimento. O principal objetivo do acordo entre os institutos é desenvolver tecnologias de uso da energia solar.

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