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Infraestrutura

Unifesp ganha reformas e novos laboratórios

Impulso para estudos sobre envelhecimento e artrose

O estudo de fibras com colágeno e elastina contidas na matriz extracelular do tecido conjuntivo de todo o organismo é o principal trabalho desenvolvido pela pesquisadora Olga Toledo, do Departamento de Morfologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Essas pesquisas – e outras realizadas no departamento – ganharam impulso a partir da melhoria da infra-estrutura das instalações, que resolveu problemas graves e permitiu incorporar técnicas de ponta. Segundo ela, já houve reflexos no aumento do número de pesquisas, algumas delas ligadas a processos de envelhecimento e artrose e a doenças dos ossos e dentes. “Trabalhamos com substâncias perigosas, como o ósmio. Antes da reforma, os experimentos tinham que ser feitos ao lado das janelas, pois não tínhamos nem capelas adequadas”, diz Olga.

No Instituto Nacional de Farmacologia e Biologia Molecular (Infar), três modernos equipamentos foram adquiridos: um microscópio confocal com fonte multifóton (único no país), um citômetro de fluxo e um seqüenciador de DNA, aparelhos fundamentais para as pesquisas de ponta na área de farmacologia e biologia molecular. Foi criado, ainda, um laboratório de dicroismo circular e outro especialmente adequado para o uso de materiais radioativos.

As melhorias nos laboratórios atingiram 300 docentes e estudantes que usam as instalações comuns. No Departamento de Biofísica, os novos equipamentos auxiliam nas pesquisas ligadas a hipertermia maligna, doenças da medula óssea humana e função renal, pois permitem o estudo de peptídios vasoativos que agem nessas moléstias. Na área de bioquímica, o Infar ganhou reforço da técnica de dicroismo circular para o estudo de proteinases e inibidores que têm papel importante na coagulação do sangue e em doenças como a trombose. Os estudos ligados ao metabolismo hepático e à investigação de glicoconjugados relacionados com câncer e doenças causadas por fungos e parasitas também foram ampliados.

Outra área essencial do Infar, a farmacologia, absorveu novas e modernas técnicas de pesquisa para o estudo da ação de fármacos na hipertensão e no diabetes; do metabolismo de cálcio no processo de contração muscular; no segmento de endocrinologia experimental; e no estudo farmacológico de plantas medicinais.

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