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Estratégias

Genoma e populações

Cientistas de cinco países – Estados Unidos, Canadá, Grã-Bretanha, China e Japão – iniciaram estudos para mapear as principais áreas do genoma humano associadas a genes causadores de doenças como câncer, diabetes e distúrbio mental. O Projeto Internacional HapMap, que vai custar US$ 100 milhões e deve durar três anos, é descrito por Francis S. Collins, diretor do Instituto Nacional de Pequisa do Genoma Humano, como a “personalização do genoma” e considerado uma ferramenta poderosa para o entendimento da contribuição dos genes para essas doenças.

Serão coletadas amostras de sangue de 200 a 400 pessoas na Nigéria, Japão, China e Estados Unidos, para verificar se as variações genéticas causadoras de doenças são comuns nas diferentes populações. Os cientistas já sabem que alterações nas seqüências genéticas conhecidas como polimorfismo de nucleotídeo único geralmente aparecem em bloco no genoma de uma pessoa, são herdadas em conjunto e se agrupam de acordo com um modelo que Collins chama de vizinhança.

Acreditam que, com o projeto, conseguirão identificar e mapear muitas dessas vizinhanças, fornecendo subsídios para as pesquisas que buscam genes específicos associados ao desenvolvimento de doenças. As informações coletadas serão disponibilizadas na Internet. “Esses dados serão de domínio público”, afirma Collins.

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