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Estratégias

UE luta para manter a pesquisa em casa

As grandes corporações européias ameaçam transferir a maior parte de seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para o exterior (Financial Times, 26 de novembro). Responsabilizam por isso desde a falta de recursos humanos e infra-estrutura para a implementação das pesquisas até a insuficiência de incentivos e a legislação burocrática na União Européia (UE). Extra-oficialmente, a Mesa-Redonda dos Industriais (MRI) – grupo de pressão que reúne as 42 maiores empresas multinacionais da Europa – já advertiu o Conselho Europeu que a meta fixada ano passado, de aumentar os investimentos em P&D de 1,9% para 3% do PIB da UE até 2010, é irreal.

Daniel Janssen, um dos líderes da MRI e presidente da Solvay – poderoso conglomerado da indústria química belga -, afirma que, apesar da recessão, a disposição das empresas é continuar investindo forte em pesquisa. Só que não na Europa. Projeções indicam que as maiores companhias européias já empregam 40% de seus orçamentos para P&D fora do continente. Tentando reverter essa tendência, a UE anunciou, em novembro, um plano de apoio à ciência e tecnologia que prevê a injeção de mais US$ 17 milhões nos próximos quatro anos.

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