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Tecnociência

Embalagens transformadas

Encontrar novos usos para as garrafas descartadas de refrigerantes, água e outros produtos, as embalagens de poli (tereftalato de etileno), chamadas de PET, tem sido um desafio para a imaginação. Afinal, nos últimos anos esse plástico resistente, depois de reciclado, transformou-se em roupas, tintas, pisos, revestimentos e outros produtos. E desde maio pode ser encontrado também em tubos para esgoto de prédios, produzidos pela Empresa Brasileira de Reciclagem (EBR), de Diadema, na Grande São Paulo. Antes de chegar ao produto final, chamado de Tubopet, Guido Nigra, diretor da empresa, ouviu de vários especialistas que dificilmente conseguiria produzir tubos de PET. Mas não desanimou.

Procurou ajuda no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e no Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Para chegar aos tubos que fazem as mesmas funções das tubulações em PVC, o material, formado por uma mistura de plásticos reciclados, é moído e passa por uma máquina extrusora, onde ganha a forma final. Guido Nigra conta que as extrusoras convencionais tiveram de ser adaptadas para produzir os tubos de PET, fabricados com base nas especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

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