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Brasil

A vigorosa expansão da Fiocruz

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) incorporou a seu Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) um parque industrial que pertencia ao laboratório multinacional GlaxoSmithKline, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O governo federal gastou US$ 6 milhões no negócio, que permitirá à Fiocruz multiplicar por cinco sua capacidade produtiva. A prioridade será abastecer os programas de distribuição de medicamentos do Ministério da Saúde.

Em 2005, a unidade começará a produzir antibióticos, itens que até hoje não faziam parte da relação de fármacos fabricados da instituição. O vínculo da Fiocruz com a GlaxoSmithKline é mais profundo. Meses atrás, a fundação estabeleceu um acordo com a multinacional para receber tecnologia de fabricação da vacina tríplice viral (contra sarampo, rubéola e caxumba).

O termo de posse da planta industrial foi assinado numa solenidade com a presença do presidente Lula, no início de agosto. No mesmo evento foi lançada a pedra fundamental do prédio de Protótipos, Reativos e Biofármacos e também foi inaugurado o Centro de Produção de Antígenos Bacterianos Charles Mérieux, nova unidade da fundação.

Trata-se do mais moderno laboratório de vacinas bacterianas da América Latina, que produzirá anualmente 45 milhões de doses de imunizantes. Com a inauguração das instalações, duas vacinas passam a integrar a linha de produção da Fiocruz: a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae do tipo B e outras infecções) e a meningococo B.

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