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Tecnociência

Reposição hormonal no Brasil

A Sociedade Brasileira do Climatério (Sobrac) apresentou no final de agosto uma análise dos principais estudos feitos até agora sobre reposição hormonal, o ultimamente controvertido consumo de hormônios sexuais que deixam de ser produzidos pelas mulheres por volta dos 50 anos, quando começa a menopausa.

O documento Terapêutica hormonal da peri e pós-menopausa conclui que essa abordagem é eficaz e segura apenas para combater os sintomas da menopausa, como as súbitas ondas de calor, a insônia e a irritabilidade. O estudo de 32 páginas traz algumas recomendações sobre o melhor momento para iniciar esse tipo de tratamento, sua duração e dosagem.

A Sobrac sugere que a reposição de hormônios comece assim que surgem os primeiros sinais da menopausa – quando a menstruação se torna irregular, desde que a mulher não apresente risco de desenvolver câncer de mama ou doenças cardiovasculares – e continuar enquanto houver benefícios.

A Sobrac se propõe a desfazer as dúvidas originadas por duas pesquisas do projeto Women’s Health Initiative (WHI), dos Estados Unidos. Feitos com 30 mil voluntárias, esses estudos foram interrompidos ao mostrar que os riscos superavam os benefícios, embora se investigasse a terapia hormonal como forma de prevenir doenças cardiovasculares e mentais, algo hoje contra-indicado.

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