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Mundo

O mensageiro da desconstrução

Jacques Derrida, influente filósofo francês, morreu em Paris no dia 9 de outubro, aos 74 anos, vítima de câncer no pâncreas. Último representante da geração de pensadores de 1968 (ao lado de Louis Althusser, Jacques Lacan, Michel Foucault, Roland Barthes e Gilles Deleuze), tornou-se célebre como o pai da “desconstrução”, método emprestado a toda gama de ciências sociais e à teoria artística, incluindo a língüística, a antropologia, a ciência política e a arquitetura.

Nascido em El Biar, na Argélia, lecionou na Escola Normal Superior de Paris, ocupando o cargo de diretor de estudos. Professor em universidades como a Sorbonne e a Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, na França, e a de Yale, nos Estados Unidos, Jacques Derrida foi um escritor prolífico, com mais de 80 livros traduzidos para diversos idiomas, entre os quais Gramatologia, A escrita e a diferença, Margens da filosofia, Espectros de Marx e Resistências da psicanálise.

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