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Tecnociência

Beleza aquática ameaçada

Em dezembro de 2005, pesquisadores brasileiros e norte-americanos acompanharam na região de Barcelos, no Amazonas, o processo de coleta nos rios, embarque e entrega de peixes ornamentais em Miami, nos Estados Unidos. Nesse trajeto, apenas 35% dos peixes, entre os quais o acará-bandeira (Pterophyllum scalare), o acará-disco (Symphisodon ssp), o apaiari (Astronotus ocellatus), também conhecido como oscar, e o néon ou cardinal-tetra (Paracheirodon axelrodi), chegam ao seu destino. “Como há excesso de pesca, o problema é a diminuição dos estoques naturais,”  diz Elisabeth Criscuolo Urbinati, pesquisadora do Centro de Aqüicultura (Caunesp), da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Durante a expedição, foram testadas técnicas para diminuir o estresse causado pela captura. Outro objetivo do Caunesp é o desenvolvimento de tecnologias de criação de peixes em cativeiro, com a participação das populações ribeirinhas, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e aporte de US$ 20 mil da National Geographic, dos Estados Unidos.

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