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Tecnociência

Nas ruas, carros a hidrogênio

A nova geração do FCX, o carro da Honda movido a hidrogênio, deverá estar no mercado em 2009 conforme foi anunciado no Salão do Automóvel de Los Angeles, Estados Unidos, em novembro passado. O modelo é uma evolução do atual FCX disponível, em forma de aluguel e sob acompanhamento técnico do fabricante, no Japão e em alguns estados norte-americanos para órgãos governamentais e famílias (www.revistapesquisa2.fapesp.br, veja em Pesquisa Fapesp nº126). No estado da Califórnia, por exemplo, já existem vários postos de abastecimento de hidrogênio. O novo modelo é uma evolução no design e na célula a combustível, equipamento semelhante a uma bateria que transforma o gás hidrogênio e o oxigênio do ar em energia elétrica. O compartimento das células é 20% menor e 30% mais leve que o atual. A tração do carro é feita por um motor de 80 quilowatts (kW) na frente e dois outros, de 25 kW em cada roda traseira. A eficiência energética, ou o aproveitamento do combustível, é de 60%, quase três vezes mais que um motor semelhante a gasolina e 10% maior que o último modelo do FCX. Outra montadora, a BMW, apresentou também em Los Angeles o Hydrogen 7, série luxuosa de um sedã, que também será alugado para futuros voluntários. Ao contrário do FCX e de outros protótipos de montadoras, o série 7 especial não emprega células a combustível. Ele utiliza o próprio motor 6.0 a combustão dos veículos convencionais de série, que, nesse caso, possui 12 cilindros e 260 cavalos de potência. O hidrogênio na forma líquida é resfriado a -250ºC em cilindros especiais e é suficiente para rodar 210 quilômetros (km). O mesmo motor funciona também com gasolina. Nesse caso a autonomia é de 482 km.

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