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Ambiente

Poluição e baixo peso

O objetivo do artigo “Os poluentes ambientais são fatores de risco para o baixo peso ao nascer?”, de Luiz Fernando C. Nascimento e Douglas A. Moreira, da Universidade de Taubaté, foi estimar o papel de poluentes no baixo peso ao nascer numa cidade de porte médio. O estudo ecológico utilizou dados obtidos da Declaração de Nascido Vivo relativos a São José dos Campos, São Paulo. Os dados ambientais foram fornecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). O estudo incluiu recém-nascidos a termo, com mães entre 20 e 34 anos de idade, segundo grau completo, sete ou mais consultas realizadas no pré-natal, gravidez única e parto normal, para minimizar o efeito de confusão destas variáveis. Utilizou-se regressão logística para estimar o efeito de cada poluente. Baixo peso ao nascer foi considerado aquele inferior a 2.500 gramas. Foram incluídos 2.529 dados de 2001 que atenderam aos critérios de inclusão (25,6% do total) e identificados 99 recém-nascidos (3,95% dessa amostra) com baixo peso e os poluentes dióxido de enxofre e ozônio como associados ao baixo peso ao nascer.  Assim, os pesquisadores apontaram o dióxido de enxofre e ozônio como responsáveis pelo baixo peso ao nascer numa cidade de porte médio do Sudeste brasileiro.

Cadernos de Saúde Pública – vol. 25 – nº 8 – Rio de Janeiro – ago. 2009

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