Uma estufa especial, construída pelo Instituto Agronômico (IAC) de Campinas em uma área de 2.400 metros quadrados na cidade de Cordeirópolis, no interior paulista, vai abrigar cerca de 30% da coleção de 1.700 plantas vivas usadas nas pesquisas de melhoramento genético de citros, grupo vegetal que abrange laranjas, limões, tangerinas, limas e pomelos. A partir dessa coletânea, é possível identificar as características agronômicas e comerciais desejáveis e, por meio de cruzamentos, desenvolver variedades de citros com melhor resistência a pragas e doenças, sabor, cor e aroma apreciados pelos consumidores e com o necessário tempo de prateleira para o comércio. A estufa foi criada para garantir a preservação dos materiais indispensáveis à pesquisa agrícola, especialmente da ação de pragas e doenças como o greening, que obriga à destruição total das plantas. Plantas mais velhas, que não têm cópias em clones novos, já foram encaminhadas para o sistema protegido. Cada exemplar fica em um vaso de 65 litros.
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