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Tecnociência

Sustentabilidade no céu

EMBRAERGeorgia Institute of TechnologyEMBRAER

A busca por combustíveis renováveis e menos poluentes para a aviação movimenta o setor de transporte aéreo mundial. O último lance dessa corrida tecnológica ocorreu no Brasil. Foi um acordo para teste de biocombustíveis firmado entre a Embraer, a GE Aviation, fabricante de motores para aviões, a Azul Linhas Aéreas e a Amyris, companhia norte-americana que atua no Brasil no desenvolvimento de combustíveis produzidos, por meio de processos biotecnológicos, com cana-de-açúcar (leia em Pesquisa Fapesp n° 153). A empresa já possui um biocombustível que leva o nome de No Compromise que poderá ser utilizado em um jato da Embraer de propriedade da Azul, empresa brasileira que começou a voar em 2008 com os modelos EMB-190 e EMB-195, com a média de 100 passageiros, que usam motores GE, num voo de demonstração em 2012. A principal tecnologia usada pela Amyris para produzir o biocombustível é a modificação genética em linhagens da levedura Saccharomyces cerevisiae, responsável por transformar o caldo de cana em etanol durante o processo de fermentação nas usinas.

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