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retrocesso

Revisão com retrocesso

Assessoria de Comunicação Seama

Pecuária em área de mata ciliar: restauraçãoAssessoria de Comunicação Seama

A revisão do Código Florestal brasileiro, em votação no Congresso Nacional, provocou uma forte reação da comunidade científica. Uma carta publicada na revista Science, assinada por seis pesquisadores ligados ao Programa Biota-FAPESP, diz que o Brasil estaria “arriscado a sofrer seu mais grave retrocesso ambiental em meio século, com consequências críticas e irreversíveis que irão além das fronteiras do país”, caso as mudanças na legislação ambiental sejam aprovadas. O texto é assinado, entre outros, por Jean-Paul Metzger, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), e Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do Biota-FAPESP. As novas regras, segundo eles, reduzirão a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. A comunidade científica, de acordo com o texto, foi “amplamente ignorada durante a elaboração” do relatório de revisão do Código Florestal. A mesma crítica foi apresentada em carta enviada por duas das principais instituições científicas do país, Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), no dia 25 de junho, à Câmara dos Deputados.

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