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efluentes líquidos

Mercúrio tratado

eduardo cesarTécnica para remover metal não deixa resíduoseduardo cesar

Um novo sistema para remoção do mercúrio de efluentes líquidos e do petróleo, sem geração de resíduos tóxicos, foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), com apoio da Petrobras. Pelo método, o mercúrio passa por um tratamento de adsorção – processo em que as moléculas ou íons ficam retidos na superfície dos sólidos por meio de interações químicas ou físicas – com um composto à base de fosfato de cálcio. Como esse fosfato teve a composição modificada, o metal fica fixado na sua estrutura de maneira segura, evitando o armazenamento e o tratamento pós-remoção. A pesquisa, conduzida no Programa de Engenharia Química sob a coordenação das professoras Vera Salim e Neuman Resende, resultou em dois pedidos de patente. As atividades industriais e a queima de combustíveis fósseis são responsáveis pela emissão de mercúrio no ambiente. O processamento de petróleo gera resíduos tóxicos que contêm mercúrio, já que esse elemento metálico e seus compostos encontram-se presentes naturalmente no carvão, no gás natural e no óleo cru.

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