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Inovação Tecnológica

O retrato da inovação

eduardo cesarBiocombustíveis: dispêndio maioreduardo cesar

Os resultados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (Pintec) 2008, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que cresceu a taxa de inovação das indústrias, das empresas de grupos selecionados do setor de serviços (edição, telecomunicações e informática) e das empresas do setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil. O índice, que era de 34,4% no período de 2003 a 2005, chegou a 38,6% entre 2006 e 2008. Foram pesquisadas 106,8 mil companhias, das quais 41,3 mil implementaram produtos e/ou processos novos ou aprimorados entre 2006 e 2008. Das 100,5 mil empresas industriais, 38,1% foram consideradas inovadoras. Na Pintec 2005, esse índice foi de 33,4%. O percentual da indústria foi menor do que o observado no setor de P&D, cuja taxa de inovação foi de 97,5%, e em serviços, de 46,2%. O aumento real do dispêndio empresarial em atividades internas de P&D foi de 23%, trazendo o valor de 2005 para 2008 com base no IGP-DI, principalmente por causa da intensificação do crescimento da economia no período coberto. A intensidade da inovação empresarial, como se sabe, depende muito do crescimento econômico. A maior parte do crescimento observado foi verificada no setor de indústria de transformação: corrigindo os valores de 2005 para 2008 pelo IGP-DI, houve aumento real de R$ 2,3 bilhões. Por setor, este aumento se concentra no de fabricação de veículos (R$ 1,1 bilhão); em petróleo, nuclear e biocombustíveis (R$ 0,57 bilhão); e em fabricação de produtos químicos (R$ 0,41 bilhão). No setor de serviços o maior aumento foi em telecomunicações (+ R$ 0,68 bilhão) e houve uma redução apreciável no setor de informática (- R$ 0,4 bilhão).

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