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novos remédios

Em busca de novos remédios

A FAPESP e a Biolab Farmacêutica lançaram uma chamada de propostas de pesquisas no âmbito do acordo firmado entre as  duas instituições em outubro  de 2010. Pesquisadores  do estado de São Paulo poderão apresentar, até o dia  10 de junho, projetos com potencial para aumentar o conhecimento na prevenção e no tratamento de doenças crônicas ou degenerativas  e também de alta incidência. Um dos objetivos principais é gerar resultados que possam ser aplicados  no desenvolvimento de medicamentos inovadores. FAPESP e Biolab destinarão até R$ 5 milhões, divididos igualmente entre as partes, para apoiar as propostas selecionadas. É a primeira vez que a FAPESP lança chamada pública para pesquisas em parceria com uma indústria farmacêutica na área de saúde humana.  A chamada apoiará pesquisas em oncologia –  sobre tumores de difícil tratamento ou para os quais não existam medicamentos –, doenças degenerativas imunomoduladas e do sistema nervoso central, disfunções hormonais, diabetes e doenças provocadas por fungos, bactérias, protozoários ou vírus. Também poderão ser financiadas pesquisas sobre distúrbios cardiovasculares, processos inflamatórios envolvidos em diferentes patologias, princípios  ativos moduladores da pigmentação da pele e distúrbios gastrointestinais. As propostas devem  ser apresentadas por pesquisadores de instituições de ensino superior e de pesquisa, públicas ou privadas,  no estado de São  Paulo. “A FAPESP investe  na intensificação das colaborações em pesquisa entre universidades ou institutos de pesquisa e empresas, buscando, com isso, benefícios para a pesquisa no estado de  São Paulo. A Biolab tem  uma tradição em pesquisa em desenvolvimento na área farmacêutica e sabe valorizar a excelência em pesquisa”, disse Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP. “O acordo de cooperação entre a Biolab  e a FAPESP é um exemplo de como a parceria público- -privada pode ajudar o país a crescer e auxiliar milhões  de pessoas a obter melhor qualidade de vida”, disse Dante Alário Júnior, chief scientific officer da Biolab.

 

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